Saiba mais sobre a relação carga x lesões

O futebol possui um calendário extenso nas suas divisões de elite, onde controlar a carga de treinamento se torna um desafio frente as partidas congestionadas durante a temporada.
.
O cenário caótico entre excesso de partidas e viagens longas pode ser determinante para o sucesso da sua equipe, caso não haja uma análise e controle das cargas de treinamento.
.
ESTUDO
.
48 jogadores de futebol profissional de duas equipes europeias, foram acompanhadas durante 1 temporada.
.
Os jogadores foram submetidos ao teste de YYIRT1 para identificar relação entre a capacidade aeróbica e as respostas as cargas de treinamento, também foram analisados a carga semanal da equipe e a relação agudo/crônico através do método Pse-sessão.

.
Escala Borg (0-10) x Tempo da sessão = Unidades arbitrárias.
.
As lesões foram relacionadas a 1000h entre treinos e jogos.
.
RESULTADOS
.
Atletas com uma relação agudo/crônico >1,0 e <1,25 apresentaram menor risco de lesão.
.
A taxa de lesão durante o treino foi maior do que nos jogos 6,9/1000h por 4,9/1000h respectivamente.
.
Atletas com baixo condicionamento aeróbico, medido pelo YYIRT1 esteve mais exposto a lesão e suportavam menos ao aumento das cargas.
.
CONCLUSÃO
.
O método PSE-SESSÃO pode ser uma ferramenta útil para controlar as carga de treinamento, junto com outras métricas. O estudo sugere que uma relação agudo/crônico entre >1,0 e <1,25 pode ser uma medida referencial interessante para diminuir número de lesões.
Jogadores com baixa capacidade de resistência aeróbica não toleram cargas maiores e estão mais sucetíveis a lesão.
.
REFERÊNCIA
.
Malone S, et al. The acute:chonic workload ratio in relation to injury risk in professional soccer. J Sci
Med Sport (2016), http://dx.doi.org/10.1016/j.jsams.2016.10.014.
.
Siga: @cienciadotreinamento
Post de @preparacao.fisicanet

 
 
 
 
 
View this post on Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Ciência do Treinamento (@cienciadotreinamento)