Escrito pelo Prof. Esp. e MBA Danilo Luiz Fambrini
Busca dos praticantes de atividades físicas das mais diversas modalidades, a flexibilidade por muitos se confundem com o termo “alongamento”. Apesar de uma direta relação entre os dois termos, não tem o mesmo significado.
A Flexibilidade foi definida por Holland (1986) como a qualidade física responsável pela “…amplitude de movimento disponível em uma articulação ou conjunto de articulações.”
Alter (1996) e Krivickas (2001) caracterizam flexibilidade como mobilidade articular, liberdade de movimento, ou ainda, amplitude de movimento angular de uma articulação ou de um grupo de articulações.
O conceito de flexibilidade pode ser entendido como a amplitude máxima de movimento em uma ou mais articulações (GOBBI, et al, 2005).
Já, Hamill (1995) citado por Bagrichevsky (2002) define-a como a faixa de limite do movimento de um segmento e afirma que ela é influenciada, principalmente, pelo tamanho efetivo dos músculos antagonistas e pelo nível de atividade neural do músculo, no momento que está sendo alongado.
Dantas (1998) conceitua flexibilidade como qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão.
Flexibilidade caracteriza-se, portanto, pelos maiores arcos de movimentos possíveis nas articulações envolvidas. Tendo em vista que a prática da maioria dos esportes exige gestos que contemplam a utilização completa da mobilidade da articulação envolvida, um bom nível de flexibilidade torna-se fundamental para a performance de alto rendimento. A flexibilidade, ao contrário das demais qualidades físicas, não é melhor quanto maior for. Existe um nível ótimo de flexibilidade para cada pessoa, em função das exigências que a prática exercerá sobre o aparelho locomotor e a estrutura dos seus componentes (ligamentos, articulações, músculos e outras estruturas envolvidas).
Um nível de flexibilidade acima do desejado, além de não acarretar melhora da performance nem diminuição do risco de distensão muscular, propiciará aumento da possibilidade de luxações (DANTAS, 1998).
Para que se obtenha essa mobilidade adequada citada anteriormente, se faz necessário o emprego de prática de exercícios de alongamento que, ao longo do tempo, resultarão no aumento da flexibilidade nas respectivas estruturas músculotendíneas.
Referência da imagem: Site Marcio May