Balão intragástrico e perda de peso

Cuidado com o BALÃO INTRAGÁSTRICO!
Na verdade, o problema não é o balão em si, mas a pessoa!
Muita gente corre atrás de soluções radicais para a redução de peso, o que é compreensível, porque a taxa de sucesso com métodos conservadores, como mudança espontânea no estilo de vida, com ajuste na dieta, incorporação de exercícios físicos e aumento nas atividades físicas diárias não é algo simples – e até pouco sustentável para muita gente.

Mas, daí, recorrer a estratégias mais agressivas nem sempre é um bom negócio, pelo menos no caso do balão. Você pode até falar:
“- Ah, mas quando eu usei, funcionou”.
Ué… então ele não funcionou para te ajudar a mudar o que realmente importa, que é o modo como você leva a vida – suas atitudes, escolhas e crenças com relação à comida e ao esforço físico.

Um estudo muito legal analisou dados de 500 cirurgias de balão intragástrico com obesos traz informações super curiosas! De 195 pacientes que fizeram o uso do balão, e foram analisados 5 anos depois:

Peso inicial: 125(30) kg
Peso quando tirou o balão: 98(27) kg
Peso 5 anos depois: 118(29) kg
Em relação ao momento ANTES de colocar o balão, depois de 5 anos a perda de peso foi de 7 quilos!

Curiosamente, quando o balão foi REMOVIDO (depois de 6 meses) as pessoas atingiram MENOS de 50% do peso que havia sido ESTIMADO para ela perder. E 5 anos depois, ela havia perdido MENOS de 13% do que tinha sido estimado para perder…

O que os autores concluíram no estudo? Depois que a pessoa COLOCA o balão, se ela atinge uma perda de peso de 80% do estimado nos TRÊS PRIMEIROS MESES de vida com o balão, ela vai ter MAIS SUCESSO na manutenção do peso perdido. Ao invés de ficar com apenas 17% do estimado, chega a ficar com 30% do estimado – quase o dobro de sucesso.

Portanto, o balão intragátrico até pode ser um CHACOALHÃO inicial para a redução de massa corporal – mas este ato precisa de acompanhamento com profissionais da #medicina, #educacaofisica, #nutrição, #psicologia e escolher mudar aspectos para que os AMBIENTES nos quais ela vive sejam MENOS obesogênicos.
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