Carga para o treino de tração

Uma regra geral amplamente aceita para a tração é evitar cargas superiores a 10% do peso corporal (PC), conhecida como “regra dos 10%”. No entanto, estão começando a surgir mais estudos que desafiam esta “regra”. Alguns treinadores gostam de trenós mais pesados ​​para desenvolver maior força horizontal e de extensão do quadril. No entanto, esses benefícios positivos ainda são especulações.

Este estudo comparou os efeitos das diferentes cargas no trenó com estudantes universitários de Ciências Esportivas. Os alunos foram divididos em três grupos de treinamento: G1 = baixa carga (5% PC); G2 – moderado (12,5%PC) e G3- alta carga (20% PC). Durante 7 semanas, cada grupo treinou 2 x semana para um total de 14 sessões.. Cada sessão diferiu apenas pela carga de sprint resistida (4-8 sprints de 20-35 metros com intensidade máxima, e períodos de repouso de 3-5 minutos entre as tentativas) Os tempos de sprint de 40m foram avaliados antes e após o estudo.

Os resultados mostraram que o G3 melhorou nos tempos de 0-20m e 0-40m. Os grupos G1 e G2 melhoraram seus tempos nas parciais já em movimento (10-40m, 20-30m e 20-40m) mas não melhoraram em 0-10, 0-20 ou 0-30m.

Os pesquisadores recomendam que se os treinadores querem melhorar o sprint dentro da fase de aceleração (por exemplo, 0 a 30 metros) podem buscar utilizar cargas mais pesadas (20% de massa corporal), enquanto os treinadores que procuram melhorar a fase de aceleração devem continuar usando cargas baixas dentro da “regra dos 10%” .

Apesar do estudo, ainda não está claro se cargas ainda mais pesadas proporcionam qualquer benefício ou prejuízo no sprint ou aceleração.No entanto, está se tornando um pouco mais claro um viés de que cargas mais pesadas ( até 20%PC) podem aumentar a aceleração.
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