Combinação do treino de força com os jogos reduzidos: a ordem influencia?

O treinamento de força se torna indispensável no futebol de alto rendimento contemporâneo, devido a sua aplicação gerar inúmeros benefícios em performance e saúde do atleta.
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Dentro da configuração e estratégias para inserir o TF na rotina dos atletas, a ordem pode ser uma dúvida na comissão técnica.
Mas afinal será que ordem tem influência na sessão principal ou na recuperação dos atletas?
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ESTUDO
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14 jogadores masculinos semi-profissionais realizaram treinamento em jogo reduzido 4×4 + goleiros com 6 séries de 7 minutos com 2 minutos de recuperação entre séries e 2h depois realizaram treino de força 4×4 reps de agachamento, elevação de quadril e levantamento terra com 85% de 1RM.
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1 semana depois os atletas mudaram a ordem do treino que se manteve o mesmo.
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As demandas físicas dos jogos reduzidos foram monitoradas usando GPS e classificações de esforço percebido (PSE). O salto em contramovimento (CMJ; pico de potência; altura do salto) e uma breve avaliação do humor foram coletadas antes (pré), durante (0 h) e após (+ 24 h) ambos os protocolos. As concentrações de testosterona e cortisol foram obtidas nos mesmos momentos, mas com a inclusão de uma medida imediatamente antes da segunda sessão de treinamento (+2 h).
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RESULTADOS
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As saídas de GPS e a PSE foram semelhantes entre o treinamento durante os dois protocolos. As comparações entre protocolos não revelaram diferenças significativas em +24 h no desempenho do CMJ, humor e marcadores endócrinos. A testosterona foi maior em 0 h durante Força+ JCRs em comparação com JCRs + Força mas foi semelhante entre os protocolos em +2 h.

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CONCLUSÃO
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A ordem do treino parece não ter tanta influência no desempenho neuromuscular, marcadores endócrinos nem no humor dos atletas.
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REFERÊNCIA
https://doi.org/10.1016/j.jsams.2020.01.017

 
 
 
 
 
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