A musculação gera impacto fisiológico bastante elevado! A gente conduziu um estudo agudo com homens com média de 4,5 anos de experiência na musculação, e os dados são muito legais!
Eles foram expostos a 3 treinos diferentes, nos quais realizavam todas as séries até a falha concêntrica e com 2 auxiliares (um de cada lado da barra). Em todas as sessões, eram executados: Agachamento, Supino Reto, Levantamento Terra e Remada Curvada. Ou seja, um fullbody raiz para grandes grupos!
Na sessão com CARGA BAIXA,
foram realizadas 2 séries com 50% de 1RM,
e 45 s de intervalo entre as séries.
Na sessão com CARGA MODERADA,
foram realizadas 3 séries com 75% de 1RM,
e 90 s de intervalo entre as séries.
Na sessão com CARGA ALTA,
foram realizadas 4 séries com 90% de 1RM,
e 180 s de intervalo entre as séries.
Como efeitos agudos:
A percepção subjetiva de esforço foi próxima a 17 pontos nos treinos com carga baixa e moderada, e perto de 15 pontos no treino com carga alta!
Os treinos elevaram de modo estatisticamente significante a frequência cardíaca dos participantes, mas sem diferenças entre os tipos de sessão! Embora na média ela tenha ficado perto de 60% da máxima, a FC pico passou dos 90% do máximo predito!
A gente destaca que a concentração de Creatina Quinase 24h após a sessão ficou próxima a 500 u/L.
A concentração de lactato chegou perto dos 15 mmol nos treinos com carga baixa e carga moderada e perto de 8 mmol no treino com carga alta, evidenciando elevada atividade glicolítica nos 3 treinos.
Este estudo, de TCC de graduação, deu um trabalhão, e foi publicado na Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Eu gostei muito do resultado, e estou super feliz de ver que, com trabalho árduo, dedicação e orientação, alunos de graduação conseguem realizar trabalhos fantásticos!
Post de @fabricioboscolo
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