A capacidade de acelerar, desacelerar e re-acelerar é comum e muito importante no futebol, as ações em sprint linear são as mais comuns em situações de gol no futebol (FAUDE, 2012).
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Acelerações curtas e mudanças bruscas de direção são capacidades inerentes ao esporte e devem ser acompanhadas e avaliadas periodicamente, afim de estabelecer padrões individualizados dos atletas e consequentemente melhorar seu rendimento na tarefa. Uma dúvida frequente entre os profissionais é se atletas velocistas também são mais eficientes em mudar de direção e é isso que vamos falar hoje.
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ESTUDO
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49 jogadores profissionais foram avaliados em 4 etapas de testes em sequência:
1- Squat Jump e CMJ
2- Sprint Linear 20m ( 0-5, 10, 20m)
3- Zig zag COD Test 20m
4- Squat Jump com Carga
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Após os testes os atletas foram divididos em dois grupos de acordo com os resultados:
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Grupo ACC Superior : Atletas que atingiram melhores resultados na aceleração de 0-5m no teste linear.
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Grupo ACC Inferior: Atletas que tiveram menor desempenho no teste de 0-5m no teste linear.
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Ambos os grupos, ACC Superior e ACC Inferior foram comparados nos desempenhos dos testes e no índice de DQO ( desempenho do sprint linear 20m – desempenho no COD Test ).
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RESULTADOS
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O grupo ACC Superior apresentou melhores resultados na velocidade linear, no Squat Jump e CMJ, Zig-zag COD Test e potência no salto com Carga, demonstrando forte correlação entre a força e a capacidade de aceleração e velocidade. No entanto, os jogadores do grupo ACC Superior apresentaram menor desempenho de mudança de direção, com um índice maior de DQO em relação ao ACC inferior.
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CONCLUSÃO
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Atletas velocistas que aceleraram mais em curtas distâncias (0-5m), obtiveram melhor desempenho em testes de força-velocidade, no entanto, apresentam maior dificuldade em mudar de direção.
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REFERÊNCIA
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Loturco I, A. Pereira L, T. Freitas T, E. Alcaraz P, Zanetti V, et al. (2019) Maximum acceleration performance of professional soccer players in linear sprints: Is there a direct connection with change-of-direction ability?. PLOS ONE 14(5): e0216806. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0216806
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