O Foam Roller vem sendo utilizado nos esportes para melhora da flexibilidade e diminuição da rigidez dos tecidos moles, através da auto liberação miofascial.
.
A técnica consiste de rolar uma musculatura alvo com o peso do seu corpo sobre o Foam Roller por toda sua extensão, começando pelo segmento distal da articulação.
.
Usado habitualmente para início das atividades, como pré-aquecimento, seu uso ainda é desconhecido sobre o seu efeito na recuperação e prontidão dos atletas após a sessão de treinamento.
.
ESTUDO
.
18 atletas profissionais espanhóis foram designados para dois grupos.
.
Grupo FR(9): Realizou liberação miofascial logo após o término do treinamento nos músculos: adutores, isquiotibiais, quadríceps, glúteos e gastrocnêmio.
45 segundos de LM por 15 segundos de recuperação entre os músculos de forma unilateral. Total: 20 minutos.
.
Grupo Recuperação Passiva(9): ficou 20 minutos sentado após o treinamento.
.
Os atletas foram testados antes do treinamento em: CMJ, velocidade 5m e 10m, agilidade T-Test, flexibilidade sentar e alcançar, escalada de recuperação (TQR) e escala de percepção de dor(VAS).
.
Após 24h do treinamento, os atletas realizaram os testes novamente.
.
RESULTADOS
.
Não houveram diferenças significativas entre os grupos no CMJ, flexibilidade e sprints 5m e 10m.
No T-Test, escala de recuperação (TQR) e percepção de dor(VAR) o grupo que realizou liberação miofascial apresentou melhoras significativas 24h pós treinamento.
.
CONCLUSÃO
.
A liberação miofascial apresentou bons resultados na percepção de dor e recuperação dos atletas, além de melhorar a agilidade quando usado pós treinamento.
Mais estudos precisam analisar o efeito direto nas capacidades neuromusculares.
.
👉🏻Siga: @cienciadotreinamento e veja nossos destaques e stories para não perder nada.
👉🏻Post de @preparacao.fisicanet
👉🏻Siga também nosso projeto paralelo @oarenaesportiva
.
REFERÊNCIA
.
Rey E, Padrón-Cabo A, Costa PB, Barcala-Furelos R. Effects of Foam Rolling as a Recovery Tool in Professional Soccer Players. J Strength Cond Res. 2019;33(8):2194-2201. doi:10.1519/JSC.0000000000002277
Ver esta publicação no Instagram