Escrito pelo Prof. Esp e MBA Danilo Luiz Fambrini
Na semana passada publicamos o conceito de Distensão Muscular e nossa intenção na atual publicação é a exposição do conceito de estiramento muscular com o intuito de praticantes de exercícios físicos poderem estar ciente dos sintomas e quando podem estar sofrendo esse tipo de lesão.
Segundo Costa (2011), o estiramento muscular é uma lesão indireta, pois, não ocorre no contato direto entre praticantes, tal lesão é caracterizada pelo alongamento da fibra muscular além dos limites fisiológicos.
Cohen (2012), destaca que o estiramento é a lesão mais comum entre corredores, sendo indireta, onde o esforço exigido para a tarefa é superior ao suportado pelas fibras, ocasionando rompimento dessas, parcialmente ou totalmente, acometendo comumente os membros inferiores.
De acordo com Oliveira (2010), o estiramento, assim como a distensão, pode ser dividido em três graus:
Grau 1: é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras. O sujeito sente dor quando o músculo é contraído. A dor é localizada em um ponto específico. O edema pode estar presente. Ocorrem danos estruturais mínimos, a hemorragia é pequena, e a resolução é rápida.
Grau 2: Normalmente envolve os mesmos sintomas do grau anterior, porém, com intensidade mais elevada. Resolução mais lenta, com diminuição maior da função e maior número de fibras Musculares lesadas.
Grau 3: Ruptura Completa do Músculo, com completa perda de função e lesão palpável. Dor de leve a intensa com edema e hemorragia grandes.
Como possíveis causas do estiramento, alguns autores relatam diferentes possibilidades. Cohen (2012) relata que a fadiga muscular e lesões musculares previamente ocorridas são as maiores razões para a ocorrência dos estiramentos.
Já Costa (2010) destaca o desequilíbrio muscular entre agônistas e antagonistas como um dos principais fatores de risco, além da ausência de flexibilidade.
Como forma de tratamento, o mesmo autor destaca a utilização de gelo no local, medicamentos com prescrição médica adequada (antiinflamatórios e analgésicos), repouso e elevação do membro acometido para melhor drenagem.
Cohen (2012) destaca que o retorno as atividades deve ter o acompanhamento de profissionais especializados para a máxima redução de riscos de novas lesões.
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