Escrito pelo Prof. Esp e MBA Danilo Luiz Fambrini
O IGF-1 (Insulin Growth Factor 1 ou Fator de crescimento Insulina-1) é uma hormona sintetizada principalmente pelo fígado mas também por células ósseas e musculares. O estimulo para a produção de IGF-1 se dá pelo hormônio do crescimento (GH) e pode ser minimizado pela subnutrição, reduzida sensibilidade ao GH e por falta de receptores de GH e tem estrutura molecular semelhante a Insulina (LIMA e FUMAGALLI, 2012).
Sara e Hall (1990) e Rosenfeld et al. (1990) seguem o mesmo conceito e destacam a existência de 62 aminoácidos homólogos.
Tal proteína tem função de mediador primário dos efeitos do hormônio do crescimento. O GH tem sua produção na hipófise e é liberado na corrente sanguínea, aonde estimula o fígado a produzir IGF-1.
O IGF-1 estimula o crescimento em quase todas as células do corpo, principalmente em células do músculo, cartilagens, ossos, rins, fígado e pulmão, além de regular o crescimento e desenvolvimento das células nervosas (LIMA e FUMAGALLI, 2012).
O IGF-1 é um hormônio ainda em estudo, no qual a muito tempo se pensava ser apenas um intensificador dos processos de crescimento dos tecidos, mas estudos relatam a possibilidade de potencializar câncer (principalmente câncer de colo e de próstata). Como pontos positivos aparecem a melhoria na divisão celular e recuperação de células do cérebro, coração e músculo. Existem relatos que níveis baixos de IGF-1 podem levar ao aumento de chances de ataques cardíacos. Procurado também como forma de suplementação para otimizar o desempenho atlético e o ganho de massa muscular, existem achados que a suplementação com tal hormônio leva ao ápice esportivo mais rapidamente, porém, o envelhecimento também (LIMA e FUMAGALLI, 2012).
Podemos consumir IGF-1 por meio de leite, carne e derivados de soja. Manter níveis normais de tal hormônio não parecem levar a prejuízos e traz benefícios.
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