Se você é praticante de exercícios físicos ou tem contato próximo com o meio esportivo, sem dúvida, já ouviu falar o termo Tendinite Patelar. Na publicação atual serão mencionados conceitos, sintomas e causas, confira:
A Tendinite Patelar é uma das patologias que acometem o joelho a mesma também pode ser mencionada como “joelho do saltador”, em geral ocorrem em atletas com atividades que requerem a extensão súbita do joelho, como corridas, saltos e chutes, levando a microtraumas no tendão patelar, normalmente na região inferior da patela (ANDRADE, 2003).
Ferreti et al. (1983) define a Tendinite ou Tendinopatia patelar em uma afecção relacionada com a sobrecarga do aparelho extensor do joelho. Essa lesão acomete o tendão patelar, causando dor à palpação e déficit funcional. Segundo os autores, o segmento mais acometido é a porção profunda e posterior do tendão patelar, adjacente ao pólo inferior da patela. Ele, assim como Andrade (2003), ressaltam que a lesão é conhecida também pelo nome de jumper’s knee ou “joelho do saltador”,por ser comum em atletas que praticam esporte de salto.
Essa tendinopatia não é encontrada apenas em atletas praticantes de esportes de salto, mas também em qualquer tipo de esporte que exponha o aparelho extensor do joelho a esforços intensos e repetitivos (LIAM et al., 2005). Outras denominações, como tendinite patelar, tendinose patelar, apicite patelar e entesite patelar, são encontradas na literatura. Em geral o mais utilizado é o termo tendinopatia patelar, pois este engloba todas as afecções do ligamento patelar.
Segundo Jardim (2005), os sinais e sintomas da tendinite patelar são notados pela pessoa por uma dor na face anterior do joelho, associada a uma fragilidade na região inferior da patela e por vezes a um edema local. Nos casos mais graves, pode-se sentir dor durante as atividades da vida diária e durante a noite. A tendinopatia é diagnosticada de forma clínica, caracterizado por dor à palpação na borda inferior da patela e adjacência e, nos casos mais avançados, nódulo palpável e edema associado podem ser visíveis. Alguns exames são interessantes para poder auxiliar no diagnóstico, como radiografia, ultrassonografia (US) e ressonância magnética (RM). O US e a RM são os mais indicados, pois, podem definir o local exato da lesão, sua extensão, como também identificar a presença ou não de alterações degenerativas, sendo a RM o que fornece melhor resolução (COHEN, 2008).
Em breve, maiores detalhes sobre tratamento, causas das lesões e outras informações.
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REFERÊNCIAS