Escrito pelo Prof. Esp e MBA Danilo Luiz Fambrini
Parte integrante das rotinas de treinamento ao lado dos movimentos dinâmicos, a isometria é muito utilizada e tem sua importância, mas você sabe o que é treinamento isométrico?
O treinamento isométrico ou treinamento estático se refere a ação muscular aonde não ocorre mudança no comprimento do músculo envolvido na ação. Normalmente esse método ocorre em aparelhos de academia, barras e halteres, e parede (FLECK e KRAEMER, 2006). A intenção é que o praticante execute uma força superior a que conseguiria de forma concêntrica, a ausência de movimento ocorre devido á força de sobrecarga ser superior ao limiar de força concêntrica, impedindo o encurtamento muscular.
Um exemplo de ação isométrica para ilustrar o entendimento, seria a execução de força de um membro mais fraco contra um forte. Imagine que a mão esquerda posicionada em pronação seja empurrada pela mão direita, posicionada em supinação. A intenção é que a mão direita consida mover a esquerda, e se a força de extensão de cotovelo do braço esquerdo for superior á força de flexão do braço direito, ocorrerá a isometria.
O treinamento isométrico começou a ganhar destaque quando Hettinger e Muller (1953), encontraram ganhos de força muscular em torno de 5% dentro de uma semana com uma sessão diária de isometria com séries de 6 segundos com sobrecargas submáximas. Já Fleck e Schutt (1985) destacam que o treinamento estático gera aumento de força, porém, inferiores á 5% por semana.
Os aumentos de força muscular ocasionados ao treinamento isométrico são relacionados ao número de ações musculares, duração das ações musculares, se tais ações são máximas ou sub-máximas e a frequência do treinamento. Como os estudos sobre treinamento isométrico manipulam várias dessas variáveis ao mesmo tempo, é difícil mencionarmos qual a importância de cada uma delas (FLECK e KRAEMER, 2006).
Em breve novas publicações envolvendo treinamento isométrico e seus efeitos.