Escrito pelo Prof. Esp e MBA Danilo Luiz Fambrini

       A prática utilizada por ginastas desde o século XVIII tem como objetivo o aumento da produção de força ou a melhoria da performance esportiva (CHMIELEWSKI, et al., 2006). O método é muito utilizado com o intuito de aumento da força explosiva em diversas modalidades (WEINECK, 2003).

      A grande diferença do treinamento pliométrico com relação as outras modalidades de treinamento de força é a utilização do ciclo alongamento-encurtamento (CAE) no qual proporciona o impulso para o salto (SANTO, JANEIRA e MAIA, 1997).

      A pliometria também é mencionada na literatura como uma possível prática para a reabilitação. Além do ganho de força que visa proporcionar, teria uma função interessante na reatividade muscular por meio de através da facilitação do reflexo miotático, e da atenuação da sensibilidade dos Órgãos Tendinosos de Golgi (CHMIELEWSKI, et al., 2006; BOMPA, 2004).

   Este tipo de treinamento tem importante contribuição na capacidade de gerar potência máxima em um movimento, porém não gera grandes mudanças na composição corporal e pode não aumentar a força em todos os grupos musculares envolvidos no exercício (FLECK; KRAEMER, 2002).

    Apesar de sua utilização frequente desde a década de 60 por atletas de alto rendimento, o método não é tão popularizado na população em geral mesmo mostrando indícios de melhorias de força e interessantes resultados na reabilitação (ROSSI; BRANDALIZE, 2007). As causas dessa falta de popularidade não são totalmente esclarecidas, possivelmente seja pelo número limitado de artigos relacionados e receio em aplicar.

     O método pode ser interessante, desde que tenha sua utilização bem programada e com cuidados, pois, não são todas as populações que podem efetuar com perfeição o que aumenta o risco de lesões. Crianças e iniciantes tem maiores dificuldades para tal tarefa.