Pliometria e crianças

Um estudo muito interessante feito em 2013 investigou os efeitos do treinamento de pliometria de baixa intensidade em jogadores pré-adolescentes de futebol (10 a 11 anos). O grupo controle GC (n = 21) treino normalmente sem pliometria enquanto que o grupo experimental GE (n = 24) seguiu a mesma programação, porém um protocolo bem simples de treinamento pliometrico foi incorporado duas vezes por semana (sem alteração na duração da sessão de treino de futebol). O estudo durou 12 semanas.

As primeiras 6 semanas de treino pliométrico era de saltos simples (hops) e coordenativos de corrida e agilidade em escada. As 6 semanas finais de treinamento envolveram box jumps e drop jumps de baixa intensidade. Todas as sessões consistiram em 4 exercícios com 2-4 séries de 5-10 repetições com 90-180s de descanso realizados na grama para limitar as forças de impacto.

Todos os atletas foram testados pré e pós em: VO2 max, teste de sprint de 30m (10m, 20m incluídos), diversos tipos de testes de saltos, força (10 rep max agachamento) e teste de wingate. A agilidade e a distância de distância de chute também foram medidas para avaliar a influência do treinamento nas habilidades esportivas específicas.

O GE obteve aumentos expressivos nos testes de velocidade, saltos, agachamento, , agilidade e distância de chute em relação ao GC. Os resultados sugerem que o complemento da prática esportiva específica com treinamento pliométrico de baixo volume e intensidade (duas vezes por semana com 20-25 minutos por sessão) pode resultar em melhorias significativas no desempenho físico em relação à prática esportiva somente.
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ref – The Journal of Strength & Conditioning Research, 27(1), 38-49. 2013
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