Por que fadigamos?

Quando a gente fala em esforço físico, FADIGA é entendida como um DECLÍNIO periódico ou sustentado na capacidade de o esportista realizar esforços de modo ótimo.

Se alguém fala que explicar fadiga é fácil, ou diz que o “fator X” causa fadiga, eu já me lembro das aulas de bioquímica na graduação, quando a Dr Denise detalhava as DIFERENTES variáveis que POSSIVELMENTE poderiam explicar a #fadiga durante #exerciciosfisicos

Em um estudo muito legal, a Louise Burke e o John Hawley indicam alguns FATORES CHAVE para desencadeamento da fadiga:

🧪Diminuição do pH muscular derivada da elevada taxa de glicólise anaeróbia – tese refutada pelo grupo do Håkan Westerblad.

🧻Distúrbios gástricos, que podem prejudicar a entrega de macro e micronutrientes, bem como sinalizar a ocorrência de eventos acima dos tolerados para o SNC.

🍶Hiponatremia hipervolêmica, a redução do sódio no plasma especialmente por causa de superhidratação.

💦Hipoidratação e hipertermia, sendo que reduções de fluidos de 2% da massa corporal já aumentam a PSE e o estresse fisiológico, principalmente em condições quentes.

💪🏻Dano muscular também pode ser um componente relevante! Afinal, a perda de força muscular e a dor induzidas pela contração muscular têm elevada relevância na compreensão da fadiga.

🧠Atividade subótima do Sistema Nervoso Central, com prejuízo da função neural AFERENTE e EFERENTE podem aumentar a PSE e deflagrar eventos associados à fadiga. Inclusive tem uma área muito legal de estudo que envolve a investigação da fadiga central e da fadiga periférica.

🍠Depleção de carboidratos na musculatura, em decorrência da baixa e inadequada disponibilidade de CHO de modo endógeno ou exógeno para as demandas musculares pode estimular mecanismos relacionados à fadiga.

💥Depleção de fosfocreatina, que é relacionada à recuperação inadequada entre esforços de alta intensidade pode ser fator chave na gênese da fadiga.

Ainda tem algumas outras variáveis, como:
1) Inabilidade na reabsorção do cálcio pelo retículo sarcoplasmático,
2) Redução do triptofano cerebral,
3) Falta de ATP para desfazer pontes cruzadas
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