Reservas devem re-aquecer?

Este estudo investigou as respostas fisiológicas ao aquecimento e a subsequente reversão dessas respostas. Dois jogadores de basquete masculinos de alto nível participaram do estudo.

Antes da partida e após um novo aquecimento de 20 minutos feito durante o intervalo de jogo, foram coletadas medidas de desempenho e fisiológicas . O aquecimento foi composto de trote, alongamentos dinâmicos e movimentos específicos para o basquete. Os pesquisadores queriam determinar se os jogadores reservas estavam fisiologicamente prontos para jogar após passar metade da partida sentados no banco.

Os resultados mostraram que a altura de salto vertical pós-aquecimento aumentou em cerca de 7%. Depois de metade da partida no banco, as alturas de salto caíram entre 12 e 15%, quase 7% abaixo dos valores basais. A temperatura central aumentou em aproximadamente 1 grau após o aquecimento pré-jogo e depois reduziu progressivamente (~ 0,5 graus) até o intervalo. As temperaturas da pele atingiram pico durante o aquecimento e progressivamente foram reduzidas até o valor basal. A FC atingiu um pico de 170 a 180 bpm durante os primeiros 10-12 minutos de aquecimento. Com 6 minutos de banco a FC caiu para <100 bpm e continuou a diminuir progressivamente em relação à linha de base a partir daí.

Os autores concluem que os principais indicadores de desempenho são reduzidos e as respostas fisiológicas ao aquecimento são revertidas em jogadores reservas que passivamente esperam para serem chamados. Assim, manter os jogadores aquecidos na linha lateral pode melhorar o desempenho. Apesar no n=2 ser muito baixo para maiores conclusões, achei interessante o artigo por ter sido feito em situação real o que agrega valor ao estudo.
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ref – Sports 2017, 5(2), 27

 
 
 
 
 
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