Você ainda usa o 220-idade?

Atualize-se! Há anos a literatura científica tem reforçado que usar 220-idade como equação para estimar a frequência cardíaca máxima é um atestado de incompetência profissional.

Por quê?
1) Não tem autor, não tem nenhum tipo de menção a um pesquisador ou laboratório que tenha conduzido estudos sérios e rigorosos e que tenha identificado uma equação estruturam composta por estas duas variáveis: o número 220 e a idade apenas!

2) Não tem artigo “original” publicado! Isso mesmo, não existe um artigo original publicado sobre os métodos utilizados para a construção da equação – não se sabe de onde surgiram os números, e nem o porquê de ser 220, e não 225 ou 215 menos a idade!

3) Não tem validação científica. Não é uma questão de “dá certo” – é uma questão de princípios. Se você acredita na ciência e no método científico, você não pode depositar tua ética profissional em algo sem evidência alguma.

4) Erra muito para estimar os valores máximos de CRIANÇAS – quanto mais nova a pessoa, mais a 220-idade SUPERSTIMA a frequência cardíaca máxima. Ou seja, se você usar esta equação para prescrever treinos para crianças, você SEMPRE irá aplicar sessões que estão com uma intensidade descalibrada, ACIMA do que seria o planejado.

5) Erra muito para estimar valores máximos de pessoas de meia idade e IDOSAS – quanto vais anos de vida a pessoa tem, mais a 220-idade SUBESTIMA a frequência cardíaca máxima! Ou seja, você pensa que teu aluno está treinando em uma intensidade, e ele está muito abaixo do que você planejou. Você pode achar que isto é bom, que é prudência. Mas isso tem outro nome, chama-se incompetência.

Ou seja… Ela erra mais justamente com quem mais precisa de atenção.

Faça as escolhas certas, use as ferramentas corretas, e cultive os melhores resultados!
Se teu professor disse que usa 220 – idade, ele também precisa de um professor.
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